Agora que olho para todo o ano que se passou e que olho para a noite de ontem, percebo que terminou. Mais uma fase terminou, agora definitivamente, e a minha nostalgia está ao rubro. Ontem fiz-me de forte, quase nem chorei, mas hoje é tudo o que me apetece fazer. Já tenho saudades e estou morta de medo do que aí vem. Bem… Talvez não tenha medo do que aí vem. Tenho é medo de perder tudo aquilo que vai ficar para trás. Tenho medo de, inevitavelmente, por em segundo plano quem sempre fez parte do primeiro plano. Tenho medo que o tempo e a distância me levem “as minhas pessoas”. Contudo, a vida é feita de ciclos – uns que se fecham, outros que se abrem pela primeira vez. E, se esses ciclos forem realmente importantes, terão sempre uma pontinha aberta que se irá cruzar com os outros e fará com que todos os ciclos se interliguem – isso é a vida. Então, tenho é de olhar esperançosa para o futuro e, mesmo que a saudade do passado lá esteja sempre, tenho de fazer de tudo para que aqueles que m...