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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2015

Deus é o Porto Seguro

Durante a semana que passou, vivi uma experiência que sei que nunca irei esquecer. Aconteceram muitas coisas que foram um desafio para mim, começando logo a partir do ponto em que fui para um sítio onde não conhecia ninguém – logo eu, que consigo ser tão tímida e acanhada. Mas eu fui. Eu sabia que chegara a altura de me por à prova, de crescer, de mudar. E foi a coisa mais certa que eu já fiz em toda a minha (ainda não muito longa) vida. Nunca fui tão feliz na minha vida. Nunca fui tão genuína. Nunca fui tão livre. Nunca olhei para o mundo desta forma antes. Olho para trás e penso em como sou tão melhor pessoa agora do que era antes desta experiência e, acima de tudo, como sou mais feliz. Durante uma semana, eu fui posta à prova a muitos níveis e eu adquiri muitas coisas novas. Aprendi o que era o amor, a preserverança , a alegria , o propósito , a prosperidade , a segurança e a espiritualidade . Aprendi a conhecer-me e a encontrar-me a mim mesma. Aprendi a ser autêntica c

Falando A Sério #2 - Partir

Partir , segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, é um verbo intransitivo que significa seguir viagem ; ir-se embora . Mas será que o significado dessa palavra se reduz só a isso? Não acho. O verbo partir envolve muito mais do que o ato de ir embora. Já pensaram em todos os sentimentos que estão envolvidos numa partida? Toda a dor, todos os choros. Lembro-me de todas as partidas que já fiz e que já vi na vida. Desde partidas minhas de um país para o outro, numas férias, ou de uma cidade para outra; a partidas dos que me são próximos e que têm de emigrar; até às mais duras, aquelas que sabemos que nunca mais vamos ver quem partiu. Talvez esta última seja a mais dolorosa. Mas, agora, estou prestes a enfrentar uma nova partida. Não é que nunca tenha passado por ela antes, mas quando isso aconteceu eu era bem mais novinha e não percebi exatamente o que estava a acontecer na minha vida e o que isso significava. Contudo, neste momento, eu percebo que a minha hora de

Unchainmee

Apesar de todos os defeitos que a sociedade em que vivemos tem, acho que, feliz e finalmente, se começa a aceitar que maltratar animas é crime. Não é tão crime quanto deveria ser, uma vez que ainda não se viu ninguém ser severamente punido por este tipo de crime, mas as pessoas já têm a noção de que maltratar animais não está correto. Tal como os humanos não devem ser maltratados ou escravizados ou o que quer que seja, os animais também não. São seres vivos, tal como nós, com direito à vida. Já se vê muitas pessoas a lutarem contra as touradas, nas quais tantos touros são muito maltratados e morrem. Contudo, em Março deste ano, surgiu um novo projeto que vai mais além. O Unchainmee é um projeto nascido em Portugal que está em crescimento e que se pretende que chegue a todo o mundo, já tendo planos para atuar em França brevemente. ( créditos ) O lema deste projeto é “ Cada animal preso no circo tem uma cara.” O seu objetivo é terminar com os circos com animais, onde

Todos merecem a sua oportunidade

No passado dia 26 de junho, foi legalizado em todos os estados dos Estados Unidos da América o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Nesse país que é assim tão avançado, infelizmente, só agora é que este direito foi concedido. É uma prova de que, de facto, o mundo está a evoluir mas eu continuo a perguntar-se se será isto suficiente para acabar com preconceitos e discriminações. Enfim… ( créditos ) A verdade é que eu já queria ter trazido este tema mais cedo aqui ao blog, mas outros foram aparecendo e este acabou por ficar sempre em segundo plano. Até hoje. Hoje pensei: que belo dia este para falar sobre um assunto que gera sempre tanta polémica . E a verdade é que eu já falei sobre este tema aqui no blog, mas não creio que seja demais voltar a falar dele, até porque, desta vez, venho falar não só do casamento mas sim da homossexualidade e do ato de se assumir a orientação sexual. E por isso, trago-vos hoje dois grandes exemplos, se calhar, vossos conhecidos. Mas comece

Chegou ao fim...

Sei que não existem muitas pessoas no mundo que consigam entender aqueles que são fãs a sério de alguma coisa - quer seja de um cantor, de uma banda, de um ator, de um clube de futebol ou de outro desporto qualquer, muito menos, de uma série. Mas aqui estou, prestes a falar sobre uma série, prestes a enfrentar a opinião da sociedade sobre alguém que está de coração partido porque acabou de ver um último episódio de uma série, episódio esse que anda a adiar à meses e meses por medo. Mas hoje ganhei coragem. Carreguei no episódio e enchi o peito de ar, pronta para começar a ver. E chorei. Sabia que ia chorar. Sabia que ia custar. Sabia que não queria dizer adeus a personagens que me acompanham à seis anos. Mas lá teve de ser. Glee  para alguns é um nome de uma série, para outros é um nome qualquer completamente desconhecido e para mim (e outros, ainda que poucos, como eu) é o nome da série que me marcou muito e que marcou muito o meu crescimento. A verdade é que as pessoas que con