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(Des)Ilusões

Há momentos na vida em que a melhor ideia, pelo menos aquela que nos parece mais plausível, é desistir. Desistir daquilo em que acreditamos, dos nossos sonhos, porque por acreditarmos de mais acabamos (des)iludidos.

E a pior (des)ilusão é sentirmos que estamos tão, mas tão perto de realizarmos um sonho, mas depois tudo desaba. Tudo desaparece. Tudo acaba. E nós sentimos o chão a fugir debaixo dos nossos pés. Sentimos que levamos um murro no estômago e que nunca seremos capazes de domar a dor que sentimos naquele momento, mesmo que depois aprendamos a lidar com ela. É uma dor tão forte que nos faz crer que o melhor mesmo é deixar de acreditar, desistir. Se não acreditarmos, não acabamos mal.

Mas depois eu penso: se eu desistir de acreditar nos meus sonhos, o que é que me vai restar? Nada. Eu não posso desistir, não podemos desistir. Às vezes as coisas correm mal. E se elas não acontecem naquele momento, então é porque não tinham de acontecer. Hão de acontecer noutro momento qualquer se assim tiver de ser. Se nós queremos muito realizar esse sonho, então acabaremos por fazê-lo. Basta sermos pacientes, lutarmos e, mais importante que tudo o resto, acreditarmos.


Não há (des)ilusões que durem para sempre. 

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