Hoje é um dos dias mais bonitos do ano. Não porque seja celebrado de forma muito efusiva, ou porque seja muito importante, mas sim porque é dedicado a uma das coisas mais bonitas deste mundo: às crianças.
Todos nós passámos por essa fase e eu não foi assim à tanto tempo quanto isso, mas todos os dias me encontro a desejar voltar a essa fase onde tudo parecia bastante mais simples. E era. Há que ser realista: naquela altura, zangávamo-nos com um amigo mas uma boa risota ou um abraço resolvia logo tudo. Agora... agora - sobretudo, na complicada fase da adolescência - qualquer palavra menos simpática origina conflitos, que não se resolvem nada facilmente - muitos, na verdade, nunca se resolvem.
Quando éramos crianças era raro vermos maldade nas coisas, mas quando crescemos... Tudo se torna bastante mais claro e o mundo acaba por tornar-se mais cruel. Tudo acaba por ir desabando, aos poucos...
A inocência e a bondade é, de facto, aquilo que mais gosto nas crianças e, consequentemente, aquilo de que mais falta sinto. Ser criança é ser livre, o suficiente, para podermos rir de coisas que os adultos não podem; é podermos cometer um pequeno erro, mas sermos logo desculpados. E ser criança é um dos pequenos prazeres da vida... Ver as crianças é outro. E eu amo crianças, amarei eternamente.
E é em pequenos momentos do dia-a-dia - como hoje quando vi o meu primo fazer a sua 1ªcomunhão - que quase sinto as lágrimas nos olhos: de saudade e orgulho. Saudade daquilo que fui, orgulho de ver os meus, aqueles que amo, passarem por essa bonita fase.
Bem, por hoje é tudo... Um resto de boa noite!
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