Experiências de Infância | ACMA

Olá, dreamers!
Pelo segundo mês consecutivo trago-vos um post do projeto ACMA, cujo tema de novembro é infância, que é algo que pessoalmente me agrada bastante porque é das melhores fases da nossa vida, durante a qual somos genuinamente e ingenuamente felizes sem se quer nos apercebermos. É tão importante mantermos connosco, para sempre, a nossa criança interior que eu adoro falar sobre a minha infância e é mesmo isso que venho fazer hoje.

Lembro-me vagamente do dia em que parti a cabeça, devia ter quatro ou cinco anos. Em pequena não tinha muitas pessoas da minha idade a viverem perto de mim e com quem eu pudesse brincar diariamente, então acabava por brincar com as amigas da minha irmã e com ela (que eram seis anos mais velhas que eu e que achavam piada ao facto de eu ser mais nova e me usavam quase como uma boneca nas suas mãos). Certo dia, estávamos a brincar no terraço da casa da minha avó e eu, sendo a mais pequena, andava às cavalitas delas e a brincadeira acabou por correr mal, acabando eu por partir a cabeça num vaso de barro que estava um pouco rachado. Concluindo, acabou-se a brincadeira e lá fui eu para o hospital, a chorar baba e ranho porque não queria que me cosessem a cabeça (e a minha irmã a tentar dizer à minha mãe que culpa não tinha sido dela). Apesar desta história não ter tido um fim lá muito feliz, não consigo olhar para ela de forma triste ou lamentar a cicatriz na minha cabeça. Ela não me lembra de um momento triste, mas faz-me pensar o quanto eu me estava a divertir e o quão feliz a minha infância foi – e isso faz-me sorrir.

A maioria das crianças já partiu a cabeça e talvez nem todas associem esse momento a uma memória feliz, mas uma coisa de que tenho a certeza é que, mesmo quem teve uma infância menos boa, recorda pelo menos um momento em que foi genuinamente feliz – porque a infância é sobre isso. A infância é sobre haver sempre esperança e felicidade em cada canto; infância é todo um misto de emoções e momentos que, juntos, fizeram de nós a pessoa que somos hoje. E o importante mesmo é nunca deixarmos a criança dentro de nós morrer, porque ela é a luz ao fundo do túnel, a esperança quando tudo parece desabar, o sorriso no meio das lágrimas, a alegria no meio da tristeza, a gargalhada no meio do silêncio. E quando o mundo parecer um sítio frio, escuro e triste lembremo-nos de que há uma criança feliz dentro de nós que tinha grandes sonhos de altos voos e que está nas nossas mãos concretizá-los. Por isso, desejo que mantenhamos sempre essa centelha no nosso peito, que olhemos para as nossas experiências de infância como boas memórias que nos dão força para sermos ainda mais felizes e fazer dos que nos rodeiam pessoas mais felizes também.

Espero que tenham gostado deste post! Foi um testemunho que saiu do coração com muito amor e carinho para todos os que me lêem aí desse lado. Caso tenham um blogue e gostassem de se associar a este projeto, podem enviar um e-mail para a Joana (corsemfim@gmail.com) que é uma querida e vos responderá assim que puder. Só para terminar, dar-vos-ei a lista de blogues que fazem parte deste projeto: Cor Sem Fim, Miss Melfe, Anda Daí!, Once Upon a Time, Comic Life, The Eyes of A Mermaid e Oh Pêssegos.

(Convidados do mês de novembro:
Bookaholic – 19 de Novembro - http://bookaholicbybia.blogspot.pt/ 
Nerdy Chill Out – 21 de Novembro - http://nerdychillout.blogspot.pt/ 
Gaming Gear – 22 de Novembro – http://blog.gaminggear.pt 
Trovoada dos Sonhos - 24 de Novembro - https://trovoadasonhos.blogspot.pt/ 
Where I Belong - 25 de Novembro - http://wherebelong.blogspot.pt/ 
My Curly Craziness – 26 de Novembro - https://mycurlycraziness.blogspot.pt/ 
Jiji - 27 de Novembro - http://jiji-b.blogspot.pt/
Flor do Mar - 28 de Novembro - http://blog-flor-mar.blogspot.pt/)

Um beijinho,

Dreamcatcher