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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2018

Também é preciso gostarmos da nossa personalidade

Nos últimos anos, tem-se tornado muito mais comum falar-se de amor-próprio, de autoconfiança, de autoestima… E ainda bem! Era um assunto que precisava de ser abordado porque, infelizmente, há muita gente que passa horrores porque não consegue aceitar-se tal como é e para que isso aconteça é preciso percorrer-se um longo caminho. O facto de estes temas se terem tornado mais banais fez com que as pessoas começassem a perceber a importância que tem amarmo-nos e também fez com que a nossa sociedade começasse a perceber que falta de autoconfiança e de amor-próprio eram (e são) a base de muitos problemas com que lidamos diariamente. Agora que o amor-próprio deixou de ser tabu, que se começa a falar que temos de aceitar todos os corpos e de nos amar da forma que somos, eu acho que há uma coisinha que fica por falar no meio disto tudo. A falta de amor-próprio e de autoconfiança nem sempre advém do facto de não se gostar do aspeto exterior. Talvez venha também do facto de não sermos capaz

"Nerve: Alto Risco" (2016)

[Nota: Por opção minha, as publicações de "Filmes do Mês" vão deixar de existir. Sempre que vir um filme que ache que vale a pena partilhar convosco é isso que vou fazer, ao invés de coletar ao final de cada mês todos os que vi, pois acabava por vos apresentar filmes que não considerava assim tão bons.] Alô, dreamers ! Como estão? Hoje venho falar-vos de um filme que vi há uns dias e que achei bastante interessante. Não sei exatamente o que foi, mas sei que li um comentário que alguém fez a este filme e vi umas imagens e fiquei bastante curiosa acerca do mesmo. Depois li a sinopse e achei que tinha mesmo de ver o filme. Nerve: Alto Risco   é a história de Vee (cujo nome verdadeiro é Venus), uma jovem americana prestes a terminar o secundário e a entrar na universidade. Depois de discutir com a sua melhor amiga, Sydney, Vee resolve provar que consegue ser arrojada e ter atitude ao inscrever-se no jogo Nerve  - um jogo online em que os jogadores são desafiados a

Algumas dicas... para reduzir o consumo de plástico

Olá, olá! Como estão? Ultimamente, muito se tem falado sobre a urgente necessidade de reduzirmos (e, a longo prazo, eliminarmos) o consumo de plástico , um dos materiais que mais estão a poluir o nosso planeta. O plástico é produzido a partir do petróleo - um dos combustíveis fósseis mais poluentes e que, quando usado em demasia, não é reposto na natureza à escala da vida humana - e algumas centenas de anos a ser decomposto na natureza , sendo que, por exemplo, as garrafas de plástico demoram um tempo ainda indeterminado. Visto desta perspetiva, eu acho que é fácil percebermos porque é que temos, a todo o custo, de tentar reduzir a utilização (e, consequentemente, a produção) de plásticos, pois são altamente poluentes e nada rentáveis para a natureza em todos os aspetos. Todos sabemos que há centenas de animais a morrer nos mares por causa dos plásticos, sabemos que os solos estão extremamente poluídos por plásticos não decompostos… Sabemos tudo isso, mas será que sabemos qu

1986 | Série da RTP

Já me questionei várias vezes e em diversas ocasiões sobre a época em que nasci, sobre as pessoas da minha geração e aquilo que temos em comum. Sempre que o faço concluo que devia ter nascido noutra época porque sei que penso de forma diferente da grande maioria das pessoas da minha idade. Não ouço a mesma música, não vejo os mesmos filmes nem séries, não desprezo o que é nacional, não abomino a escrita ou a leitura e até gosto de estudar, bem como não finjo ser o que não sou para agradar aos outros (apesar de às vezes achar que é melhor não dizer uma determinada coisa porque o meu ponto de vista não vai ser compreendido). Resumidamente, não estou a dizer que sou uma incompreendida – porque não sou – nem estou a dizer que sou uma alternativa – porque também não o sou – mas sei que sou um bocadinho diferente da generalidade da minha geração. Sempre gostei imenso de ler e de escrever, ouço quase todo o tipo de música e considero-me uma pessoa patriótica – e com isto não quero apena

Retrospetivas e Aprendizagens

Há quase três anos tomei a decisão de me tornar Escuteira. Após anos e anos a tentarem convencer-me cheguei, por mim própria, à conclusão de que era algo que eu queria experimentar fazer, ainda que sem certezas de se me iria adaptar ou não. A verdade é que me adaptei muito bem e que encontrei no Escutismo uma nova família, um novo sítio onde me sinto em casa e que me lembra que fazer parte de algo especial nos torna especiais . Tenho conhecido pessoas incríveis, feito coisas que nunca pensei fazer e aprendido muito. Este ano escutista já terminou com aquele que foi o meu último acampamento enquanto Pioneira, uma vez que vou passar para a secção seguinte, os Caminheiros. É com alguma nostalgia que penso sobre isso, uma vez que os Pioneiros foram a minha primeira secção enquanto Escuteira e foram quem me ensinou tudo aquilo que sei hoje acerca deste grande movimento. Aquilo que mais aprendi ao longo destes três anos foi sobre superação. Aprendi que é muito mais fácil desis

Filmes do Mês | Julho

Alô, dreamers ! Depois de dois meses sem publicar nada nesta rubrica, eu estou de volta com uma lista de filmes que vi durante o mês de julho e acerca dos quais quero partilhar a minha opinião convosco. Nos meses de maio e de junho, devido às aulas e à preparação para os exames, não tive tempo nenhum para ver filmes. Contudo, com a chegada de julho chegaram as minhas férias e eu tenho-me empenhado em ver filmes novos e a rever alguns de que gosto muito e de que já não me lembrava bem.  Então, apesar de ter visto mais filmes do que aqueles que aqui vou partilhar convosco, vou falar-vos daqueles que vi pela primeira vez - e não me julguem porque, pelo menos, dois deles eu devia ser a única pessoa que nunca os tinha visto do princípio ao fim. Mas vocês já vão perceber tudo.  Gridiron Gang (Gangue em Campo) Eu nunca tinha ouvido falar deste filme, mas um dia que estava com os meus pais a ver televisão ele apareceu por acaso e como era o único que ainda não ia a meio e