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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2015

Dia Mundial da Dança

Não acho que quem está de fora algum dia vá perceber o que a dança significa para aqueles que a vivem. É muito mais que um desporto ou uma forma de arte. É muito mais que uma boa coreografia ou uma boa música. A dança é sobre sentimentos. Sobre os nervos antes do momento de atuar, sobre o formigueiro na barriga quando dançamos, sobre o medo de falhar. Dançar é sobre "ter amor à camisola" que vestimos. E puder partilhar esses sentimentos com outras pessoas que nos compreendem é a melhor sensação do mundo. Todos os momentos que passo a dançar, eu repeti-los ia vezes e vezes sem conta, mesmo que as pernas me doessem e o cansaço fosse demasiado. Eu iria dançar. Sempre. E se me dessem a escolher o que quero fazer no último dia da minha vida, eu diria, sem pensar duas vezes: DANÇAR! «As pessoas dançam porque a dança pode mudar coisas, um passo pode juntar duas pessoas, um movimento pode fazer-te acreditar que tu és especial... Um movimento pode liberta

41 Anos Depois

41 anos depois, penso em tudo o que mudou. Centenas de soldados dedicaram vários meses das suas vidas a preparar o dia que iria mudar a vida de um país, que devolveria esse precioso tesouro que é a liberdade a toda uma nação. 41 anos depois, penso no quão horrível deveria ser viver sem liberdade, sem podermos dizer o que pensamos ou expressarmo-nos da forma que queremos. Contudo, a verdade é que os nossos pais e avós viveram desse modo. Viram pessoas a sofrer com isso e viram igualmente a luta e o amor à Pátria daqueles que recuperaram a liberdade. E hoje? Hoje, 41 anos depois, há quem se pergunte se valeu a pena. Houve uma professora minha que usou uma frase que me fez rir, mas que também me deixou a pensar. Em jeito de brincadeira, mas falando muito a sério, ela comentou que os capitães de abril – os heróis da revolução – que já faleceram, devem estar a “dar voltas na cova” só de ver o estado a que este país chegou. E, se pensarmos bem, é de certo uma forma verídica

Feridas

Todos nos lembramos de todas aquelas vezes que, em crianças, caímos e esfolámos os joelhos e as mãos. Chorávamos até que parasse de sangrar, mas depois lá nos lembrávamos que ainda doía ou ardia e voltávamos a chorar. Contudo, uns dias depois, era só mais uma ferida sarada e já podíamos voltar a cair e a esfolarmo-nos todos porque, eventualmente, ia passar. E hoje? Hoje, as feridas não saram com tanta facilidade e, geralmente, são sempre muito mais profundas que isso, sendo que algumas nem se quer são visíveis a olho nu. Algumas das feridas mais profundas estão dentro de nós, cravadas nas nossas entranhas, na nossa memória, no nosso coração. E essas, geralmente, não saram – ou, pelo menos, não com tanta facilidade. Elas vão permanecer connosco para nos lembrar dos erros que cometemos ou dos erros que os outros cometeram connosco. E mesmo que o tempo passe e, eventualmente, a ferida fique menos evidente, a cicatriz vai permanecer lá, para doer sempre que o tempo estiver mais frio

Pena de morte?

Às vezes, acho que deveria haver pena de morte em Portugal. Afinal, o que é que um homem, que mata à facada a própria filha de seis meses, merece sem ser a morte? Eu não entendo, não consigo entender e nunca vou entender. Mata a filha porque a mulher quer o divórcio ou quer ficar com a filha ou lá o que é? Por amor de Deus! Mais, agora alega que não se lembra de ter cometido o crime! O que é que vai acontecer a este homem? Com sorte, é dado como maluco é internado durante uns tempos e depois vem cá para fora outra vez. E a bebé? Essa, sem se quer ter a noção do que é a vida, já morreu nas mãos de um pai inconsciente que só merecia estar morto.  Desculpem-me por as coisas nestes termos, mas é neste género de casos - e também no daquelas pessoas que matam os/as companheiras - que eu acho que a justiça portuguesa haveria de ser tão rígida como a americana. Acham que uma pessoa que tira a vida a outra, merece viver? Pelo menos que sofra tanto como fez sofrer! E eu sei que todos têm

London City - Day 4

Olá! Hoje venho publicar as (poucas) fotos do meu quarto e último dia em Londres. Peço desculpa pela demora a publicar, mas tenho andado com pouco tempo e com demasiadas ideias! ;) Bom, este dia como foi o último visitámos muito poucas coisas. Fomos só a Trafalgar Square à National Gallery, mas não era permitido tirar fotos, pelo que as fotos que tenho são apenas do exterior da galeria e na Trafalgar Square. Depois disso, fomos apenas às compras na Picadilly Circus e fomos embora. Trafalgar Square Picadilly Circus Pronto e é isto! Espero que tenham gostado da partilha da minha viagem convosco! :) Boa Páscoa para todos! Beijinhos Inês Martins - Dreamcatcher