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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2016

Dreams come true

(Acreditem ou não, já comecei a escrever este texto mais de cinco vezes e nunca me pareceu bom o suficiente, mas prometo que desta é de vez, mesmo que não fique assim tão bem.) Um ano. Passou um ano e, honestamente, eu nem sei o que fiz durante todo esse tempo. Pareceram-me apenas meses, ou mesmo semanas. Foi tudo tão rápido. Sinto que fechei os olhos por instantes e, puff... Lá se passou um ano. Lembro-me claramente dos dias que antecederam a grande viagem, bem como os que a sucederam, daí tudo me parecer demasiado recente para ter passado um ano. E lembro-me dos meus sentimentos, do meu estado de espírito. Tudo em mim estava em alvoroço, o que era normal, e agora sinto falta desse sentimento. Desse entusiasmo. Desse frio na barriga. Da ansiedade. Sinto tantas saudades! Nós nunca acreditamos que podemos concretizar os nossos sonhos até, efetivamente, os concretizarmos  e aí percebemos que não é assim tão difícil, mas temos de lutar muito por aquilo que acreditamos. Com esfo

Reflexões de Final de Semana

No outro dia, na aula de Filosofia, a minha professora disse que ‘o Homem é um ser inacabado ’ e eu fiquei com aquilo no ouvido. Soou-me bem, vá-se lá saber bem o porquê. Mas eu gostei da ideia. Um ser inacabado é algo que está susceptível a mudanças, a alterações, a melhoramentos. Imaginar o ser humano como um ser que se aperfeiçoa diariamente é uma ideia que, de algum modo, me dá mais alento. Dá-me mais alento no sentido de que me alivia saber que as minhas escolhas, apesar de não serem reversíveis, podem ser contornadas e os meus erros corrigidos. O Homem não tem de ser um ser permanente, finito, mas sim em constante aprendizagem e mudança. E isso é bom. Lembrem-se, então, de que apesar de as decisões que tomamos influenciarem grandemente o curso da nossa vida, ele pode ser alterado se nos esforçarmos nesse sentido. Não há um caminho predestinado, uma linha traçada. Somos nós que construímos a estrada que pisamos. Tudo depende de nós. A nossa vida é fruto das nossas escol

"A Canoa"

No passado dia 2, no âmbito de uma visita de estudo, fui ao teatro da Cerca de S. Bernardo, em Coimbra, ver uma peça chamada "A Canoa". Esta peça, escrita e encenada pelo galego Candido Prazó, foi interpretada por uma companhia da cidade chamada A Escola da Noite . A peça aborda um tema bastante atual infelizmente  - a violência doméstica.  créditos Ia bastante expectante, dado que as nossas professoras nos avisaram que poderia conter linguagem mais "chocante" e também devido ao tema ser algo do meu interesse. É uma das coisas que mais me repugna na nossa sociedade e achei que seria interessante ver uma peça que falasse deste tema. E não fiquei desiludida, de todo. Até fui surpreendida! Confesso que não esperava algo tão bom e que mexesse tanto comigo.  Acho que a história é bastante interessante e adorei o facto de ser rica em metáforas - tal como o seu próprio título é uma metáfora. Mesmo sendo uma leiga nisto do teatro, achei que as personagens es