Dreamcatcher

Acho que já aqui disse algumas vezes que sou uma pessoa naturalmente nostálgica, mas há coisas que fazem o meu coração ficar assim muito pequenininho dentro do meu peito. créditos Hoje regressei à minha escola primária, logo após ter saído da minha atual escola (secundária). Aposto que já perceberam onde quero chegar, certo? Tenho a sorte de o meu primo mais novo andar lá e, hoje, quando o fui buscar com os meus avós, não me foi possível deixar de sentir toda aquela nostalgia de recuar no tempo. Foi como que voltar ao passado, entendem? Subir as escadas de pedra de novo, passar o portão de rede verde, entrar no edifício. Sorrir à cara conhecida da auxiliar que me conhece desde que tinha os meus inocentes seis anos, trocar um beijinho que me relembrou de que, por vezes, "casa não é um sitio, mas um sentimento". Já dentro da escola, a funcionária avisou-me então que a minha  professora estava no andar de cima. Passem os anos que passarem, tenha eu tantas professoras

Olá, dreamers! O meu primeiro ano no ensino secundário começou há um precisamente mês atrás e eu achei que era uma boa altura para fazer uma espécie de balanço e de primeira impressão acerca desta nova fase e do curso em que estou – Ciências e Tecnologias. Agora, depois de um mês de aulas, penso que posso dizer que me começo a adaptar, mas não foi fácil. Não digo isto em termos de turma e de escola em si, porque tive sorte com a minha turma e fui muito bem recebida na turma e na escola, mas sim porque há uma enorme diferença entre o básico e o secundário. Nunca na minha vida de estudante, que já conta com nove anos, eu tinha começado a estudar na minha primeira semana de aulas. E este ano lá teve de ser. Se se quer manter a matéria em dia, há que estudar todos os dias. É verdade que às nove da noite já se tem vontade de ir para a cama, porque o dia parece sempre que nunca mais termina e tem dias que temos tanta coisa para fazer que um dia com 25 horas era o ideal. É cansat

créditos Às vezes questiono-me sobre o que há de bom na adolescência! Juro-vos, é que parece que a cada dia surge um novo problema, um novo drama, uma nova confusão. Parece que levantarmo-nos da cama significa lutar mais um dia na arena, sem saber o que vai suceder. E isso torna-se irritante. Parece que nunca temos controlo sobre a nossa vida e as nossas emoções. E isso é horrível. Sei lá, sentirmo-nos constantemente instáveis, sentir que nunca nada está realmente bem é uma porcaria. Será que há algum botão que me ajude a fazer skip na adolescência? Okay... Talvez eu só queira saltar algumas partes menos boas da adolescência, mas ainda assim... Era bom se pudéssemos arranjar forma de saltar toda a dor, todo o sofrimento, a carência, os ciúmes e outras coisas menos boas que a adolescência traz consigo. Não concordam comigo?

créditos Lembro-me de quando o meu mundo, os meus pensamentos e os meus sentimentos giravam em torno de ti. Fazia de tudo para chamar à tua atenção, para te agradar, só para que notasses em mim. Era uma parva desesperadamente apaixonada, a sonhar com um conto de fadas que talvez nunca tenha existido. Lembro-me de amplificar todos os gestos e sentimentos relativos a ti. Qualquer coisa que acontecesse – um olhar, um sorriso, um toque -, para mim, era algo do outro mundo. Ridículo, mais uma vez. Talvez tu tenhas sido sempre mais para mim do que eu alguma vez fui para ti.  Hoje, quando passas por mim, ainda mexes comigo – não posso negar isso. Mesmo que já não te ame, não me és indiferente e eu sei que nunca o serás. Foste o primeiro rapaz de quem gostei de verdade e isso vai deixar marcas em mim para sempre. Contudo, eu sei que, para ti, eu sou só outra pessoa que passou pela tua vida. Sou mais outra pessoa que se cruza contigo nos corredores. É como se já não me conhece

Sou uma pessoa bastante irritadiça por natureza, eu confesso, mas há coisas e pessoas que me conseguem tirar completamente do sério. Uma dessas coisas que me deixa possessa ou, neste caso, a falta dela, é a humildade. Irrita-me quando as pessoas não sabem ser humildes! Eu acho que não custa muito dizer um “obrigado”. Não custa muito pedir em vez de mandar. Não custa muito não julgarmos os outros e não nos acharmos superiores. Mas isto é o que eu acho porque, para algumas pessoas, parece que custa muito ser humilde. Um dia, li uma frase que dizia que “humilde não é ser pobre, é ser digno” mas ainda acho que as pessoas não pensam assim. créditos Ser humilde é agradecer quando nos ajudam. Ser humilde é ser modesto. Ser humilde é aceitar aquilo que temos sem termos a necessidade de compararmos com aquilo que os outros têm. Ser humilde é aceitar que somos todos iguais e que ninguém é mais que ninguém. Ser humilde é saber pedir ajuda em vez de ordenar aos outros que nos ajudem co