No outro dia, na aula de
Filosofia, a minha professora disse que ‘o
Homem é um ser inacabado’ e eu fiquei com aquilo no ouvido. Soou-me bem,
vá-se lá saber bem o porquê. Mas eu gostei da ideia.
Um ser inacabado é algo que está
susceptível a mudanças, a alterações, a melhoramentos. Imaginar o ser humano
como um ser que se aperfeiçoa diariamente é uma ideia que, de algum modo, me dá
mais alento. Dá-me mais alento no sentido de que me alivia saber que as minhas
escolhas, apesar de não serem reversíveis, podem ser contornadas e os meus
erros corrigidos. O Homem não tem de ser um ser permanente, finito, mas sim em
constante aprendizagem e mudança. E isso é bom.
Lembrem-se, então, de que apesar
de as decisões que tomamos influenciarem grandemente o curso da nossa vida, ele
pode ser alterado se nos esforçarmos nesse sentido. Não há um caminho
predestinado, uma linha traçada. Somos nós que construímos a estrada que
pisamos. Tudo depende de nós. A nossa vida é fruto das nossas escolhas e mudar
essas escolhas é igualmente uma escolha. Só não podemos ter medo da mudança, de
arriscar.
Por isso, não se esqueçam. Somos
seres inacabados, em permanente mudança. Nenhuma escolha é para sempre e o
caminho que cruzamos é feito por nós.
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