Todos nos lembramos de todas
aquelas vezes que, em crianças, caímos e esfolámos os joelhos e as mãos.
Chorávamos até que parasse de sangrar, mas depois lá nos lembrávamos que ainda
doía ou ardia e voltávamos a chorar. Contudo, uns dias depois, era só mais uma
ferida sarada e já podíamos voltar a cair e a esfolarmo-nos todos porque,
eventualmente, ia passar.
E hoje? Hoje, as feridas não
saram com tanta facilidade e, geralmente, são sempre muito mais profundas que
isso, sendo que algumas nem se quer são visíveis a olho nu. Algumas das feridas
mais profundas estão dentro de nós, cravadas nas nossas entranhas, na nossa
memória, no nosso coração. E essas, geralmente, não saram – ou, pelo menos, não
com tanta facilidade. Elas vão permanecer connosco para nos lembrar dos erros
que cometemos ou dos erros que os outros cometeram connosco. E mesmo que o
tempo passe e, eventualmente, a ferida fique menos evidente, a cicatriz vai
permanecer lá, para doer sempre que o tempo estiver mais frio ou chuvoso.
Disseste tudo!
ResponderEliminarMuito obrigada!
EliminarÉ verdade, quem me dera voltar ao tempo onde todas as feridas era curadas com o beijo da mãe e que passado alguns dias já nem doiam. Quem me dera que tudo o que passamos hoje enquanto adolescentes e adultos fosse tão fácil como quando eramos crianças.
ResponderEliminarNão diria melhor.. Muito bom o texto.
Beijo,
girlyworld4girls.blogspot.pt
Muito obrigada!
EliminarJá estou a seguir o teu blog! :) Beijinho