Talvez tenham sido os teus olhos
ou o brilho que eles emitem. Talvez tenha sido o teu sorriso. Talvez tenha sido
a forma como nos aproximámos. Ou talvez tenha sido apenas o teu jeito de ser, a
tua personalidade, aquilo que tu tens dentro de ti. Mas, seja o que for, houve
qualquer coisa em ti que me faz olhar para ti com outros olhos e apaixonar-me.
Eu nunca senti tal coisa por
ninguém, antes. Nunca tinha sentido as tão famosas borboletas na barriga e
nunca tinha corado tão facilmente como agora, quando mencionam o teu nome ou
brincam comigo por gostar de um idiota como tu. Gostar de uma pessoa que só me
vê como amiga. Eu sei que é melhor ter a tua amizade do que não ter nada, mas é
complicado tu gostares de alguém que, muito provavelmente, não vai, nunca mais,
olhar para ti da mesma forma. Eu não me estou a queixar de ter a tua amizade –
como disse, é melhor que nada – mas não posso negar que dói.
Acredito que foi um erro
apaixonar-me por ti, mas todos estão fartos de me dizer que não escolhemos as
pessoas por quem nos apaixonamos. Mas, o meu maior erro foi deixar-te ir quando
quiseste ser meu e quando quiseste que fosse tua. Fui uma burra e agora só
estou a sofrer as consequências do meu erro. Seja como for, só gostava que
soubesses que eu te amo e que daria tudo para que sentisses o mesmo. Queria
também que soubesses que o primeiro amor verdadeiro não se esquece, por isso
ficarás para sempre guardado no meu coração.
a-m-o—t-e
I.
Inês já há imenso tempo que não visitava o teu blog meu Deus, mas finalmente vim e decidi procurar um texto para ler. Este foi o que me chamou à atenção, sem muito procurar. É engraçado porque quando escrevo textos de amor tenho sempre a tendência de começar por "talvez", revi-me um pouco nisso ;) quanto ao texto gostei! Continua, e dei o 1+!
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