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Obrigada, Salvador!

Depois de toda a azáfama da novidade e de toda a felicidade, achei que deveria deixar aqui as minhas palavras de tributo ao Salvador Sobral, que nos levou, grandiosamente, à vitória da Eurovisão.

Na minha humilde opinião, Portugal deve um grande obrigada ao Salvador e, talvez, um pedido de desculpas. Devemos-lhe um agradecimento por ter levado o nome de Portugal mais além e um pedido de desculpas por todas as vezes que foi criticado por ser “estranho” e por todas as vezes em que foi difamado pelos seus compatriotas quando estava a representar o nosso país.

Salvador Sobral

E eu agradeço-lhe, de uma forma mais pessoal, por ser a pessoa incrível que é. Talvez eu vá contra uma grande maré de pessoas que ainda o acha “esquisitóide” e com uns “tiques manhosos”, quiçá um drogado, mas eu realmente acho que o Salvador pode ser visto como um modelo para todos nós pela lição que me/nos deu. E vou explicar-vos porquê.

O Salvador não é, nem tenciona ser, o estereótipo de pessoa que vai à Eurovisão – o que não é mau, muito pelo contrário. Nem a sua música o é. Contudo, e sabendo disso, Salvador manteve sempre a mesma postura durante todo o tempo: uma postura genuína, de quem está feliz com o seu trabalho e de quem não quer nem precisa de agradar a ninguém. Ele é prova de que não precisamos de mudar quem somos para agradar os outros. Cada um vale por si e o Salvador valeu por Portugal inteiro.

Assim, espero que todos tenhamos aprendido algo com esta vitória do Salvador. Não precisamos de ceder a estereótipos para ganhar alguma coisa na vida. Be yourself, no matter what they say.

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