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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2014

Obrigada

Quando desafiada pela minha melhor amiga ( Chamam-me Pequenita ) a escrever sobre uma mudança que tenha sido crucial na minha vida, pus-me a pensar sobre o assunto. Eu nunca fui de mudanças bruscas, não há nada na minha vida que durante o correr da mesma tenha mudado drasticamente e que me tenha feito mudar também. E eu acho que o termo certo não é mudar, mas sim crescer. Mas voltando ao tema que me lançou, fui revirar a minha cabeça e não encontrei nada de especial. Mas encontrei um momento, uma altura em que me senti a mudar, a amadurecer, a crescer . E associada a essa época vem a amizade dela e a altura em que se tornou na minha melhor amiga. Foi numa altura da minha vida em que já não acreditava nessa coisa de melhores amigas muito menos para sempre . Estava muito desiludida com uma pessoa que outrora tinha sido muito importante para mim e desacreditada quanto a verdadeiras amizades. E ela caiu na minha turma. Eu já a conhecia, através de uma outra amiga, mas

Montanha Russa

Sou emocionalmente instável por natureza e desde que chegaste à minha vida só pioraste essa minha «forma de vida». Eu já chorava por tudo e por nada, fazia tempestades num copo de água e cada coisinha menos boa que acontecesse na minha vida fazia-me sentir um turbilhão de emoções, mas desde que chegaste eu sinto isso a agravar-se seriamente. Tu fazes-me sorrir, rir às gargalhadas, mas também me fazes chorar e desesperar. Tu entraste na minha vida há já algum tempo, mas a forma como apenas reparei em ti há alguns meses atrás foi completamente inesperada. O teu sorriso e as tuas piadas completamente estúpidas, fizeram-te interessante ao meu olhar. Cada gesto nosso, ainda que completamente irrefletido, parecia aquecer o meu coração, mas agora que a distância se impôs nada mais parece ligar-nos – nem os sentimentos que nutrimos. Sinto-me perdida, afogada nos meus próprios sentimentos e apenas gostava que me viesses salvar de tudo isto. Que me abraçasses e me deixasses ch

Cada Um Mostra O Que Sente À Sua Maneira

Somos teimosas. Discutimos frequentemente, embora agora menos que há uns anos atrás. Brincamos uma com a outra. Dizemos coisas estúpidas que só nós entendemos e que deixam os nossos pais a olharem-nos de lado. É raro o jantar em que o coro não se faz ouvir e quanto mais estúpidas forem as músicas, melhor. Agora ‘saímos’ mais vezes juntas, procuras incluir-me um pouco mais na tua vida. Deixas-me conhecer os teus amigos e até já confias o suficiente em mim para sermos amigas no Facebook. Trocamos mensagens, por mais básicas que sejam. Falamos sobre (quase) tudo. Suportamos dramas familiares juntas. Chamamo-nos à razão quando assim tem de ser. Partilhamos roupa, livros e, por vezes, cama e até já nos perguntam se somos gémeas, ao que nós rimos como resposta e já nem nos importamos tanto como queremos mostrar. Somos mais unidas agora e eu tenho orgulho do percurso que temos feito. Passámos de duas pessoas que discutiam todos os dias por tudo e por nada, que quase nunca es