Despedidas não são o meu forte. Nunca foram, nem nunca hão de ser. Simplesmente, porque eu não gosto de perder quem amo e aquelas que fazem parte da minha vida, por muito que eu saiba que isso é algo normal. Eu sempre me apeguei demasiado a tudo e a todos. Eu agarro cada oportunidade, cada amizade, cada coisa nova que aparece na minha vida, com todo o amor, toda a garra e toda a força mas, acima de tudo, com a convicção de que nunca as vou largar. Mas as coisas nunca são como nós queremos, ou desejamos, e, mais tarde ou mais cedo, aquilo que outrora estava na nossa de vida de pedra e cal, agora nos abandonava. Uma vez li algo sobre a vida ser como um comboio: cheia de embarques e desembarques. Se pensarmos bem, é realmente isso. A nossa vida é cheia de entradas de pessoas/coisas novas e, mesmo que não queiramos, de saídas de pessoas/coisas que já terminaram o seu prazo de permanência nas nossas vidas. E, um dia, também nós iremos desembarcar da vida das outras pessoas: quer...